Sem Sentido: Bullying é Coisas Séria

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terça-feira, 22 de março de 2011

Diga Não Ao Bullying




Serah que seremos vitimas pra sempre?
Refleti muito antes de escrever esse topico, porque acho delicado o assunto, mas necessario. Eu observo que muitas pessoas aqui passaram pelo que passei e isso ainda as machuca consideravelmente, como durante anos me machucou. Porem, uma frase de Sartre serviu como vertice para uma nova direcao: Nao importa o que o mundo faz com voce, o que importa eh o que voce faz com que o mundo faz a voce! E essa a pergunta que levanto aqui: Se um dia sairemos da postura da tristeza e do desabafo e passarmos a assumir a historia do Bullying em nossas vidas, mas nos recusarmos a carregar o rotulo. Sim, hoje eu tenho 30 anos e sofri bullying, mas me recuso a carregar esse rotulo. Eu sou eu, isso fez parte da minha historia, mas eu nao terminei nela. As coisas que realizo em minha vida sao tao maiores, que eu sei que a galerinha que fez isso comigo nao chegaram tao longe n vida como eu cheguei.
Essa eh uma mensagem de esperanca. Desejo que todos como eu, arrisquem a serem mais e nao deixar que esse acontecimento os rotule e direcione a vida de voces. Desejo que voces sejam maiores. Mas pra isso eh necessario um primeiro triunfo, que eh o triunfo sobre si mesmo. Levantem a cabeca e nao sintam vergonha de voces. Nao se isolem dos outros, nao se deixem intimidar. Pensem em pessoas que sofreram coisas piores na vida e seguiram em frente. Eu sei que Bullying traz serios problemas psicologicos, mas infelizmente ainda somos nos quem resolvemos se vamos continuar vivendo essa historia e deixando que ela nos influencie ou se vamos nos permitir construir uma outra.
Bjos a todos e espero que compreendam o que quero dizer. Nao importa o que a galerinha pop pensa de voce. O que eles vao ser daqui ha 20 anos? A maioria ninguem como ninguem, nesse mundo de ninguem.

Fazendo meu TCC,consegui perdoar meus agressores,porque consegui me colocar no lugar deles.Parece que foi tirada uma tonelada das minhas costas,porque durante dez anos eu fiquei guardando raiva e isso fazia muito mal pra mim.O bullying deixa marcas tão profundas,que o mais pesado eu sofri entre 1996 e 1998,mas só agora estou conseguindo me libertar.

Juliana Oliveira

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Atriz Julianne Moore sofreu bullying porque tinha sardas

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Atriz Julianne Moore sofreu bullying porque tinha sardas

A bela e ruiva atriz Julianne Moore também sofreu bullying no colégio! Quando ela tinha 7 anos, seus colegas a apelidaram de “Morango Sardento” por conta do cabelo vermelho e das sardinhas. Olha só que maldade!
Quarenta anos depois, a atriz, conhecida no mundo todo, escreveu um livro sobre o assunto, chamado “Morango Sardento” (Cosac Naify), em que ela conta de forma bem divertida, a história de uma garotinha ruiva que só queria ser igual aos seus colegas da escola.
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Na história, a garota inventa um monte de coisas para se livrar do que mais a incomoda: as sardas.  Eu ainda sou sardenta e ainda não gosto delas, mas tenho outras coisas com que me preocupar”, diz a atriz que cresceu ouvindo frases como “Você é suja”.
Depois de várias tentativas de eliminá-las (sem sucesso, claro), ela resolve usar um capuz, daqueles que cobrem o rosto todo, para que ninguém a veja. Os colegas não a reconhecem e sentem sua falta, e só aí que percebe o quanto é querida, independente de sardas ou não.
A garotinha resolve se aceitar, afinal, “quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”. Fofo, não?
Morango Sardento” está disponível em português, com tradução da atriz Fernanda Torres. O livro também já tem seqüência, “Morango Sardento e o Valentão do Recreio”, a ser lançado no Brasil em 2011.

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segunda-feira, 21 de março de 2011

“Sofri bullying e sei o quanto dói”, Jessica Alba

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Até a Jéssica Alba, linda e sexy, já passou por isso no colégio!
“Todo mundo que sofre bullying deve perceber que conseguirá tomar conta de sua vida e vencer. Depende de você”, diz a atriz. Ela conta pra gente como sua adolescência foi difícil:
Timidez e aparelho nos dentes
“Eu era o tipo de garota que as outras crianças evitavam. Era incrivelmente tímida e estranha, com aparelho nos dentes e sotaque caipira do Texas. Dificilmente falava em aula, porque não queria que as pessoas prestassem atenção em mim.”
Família humilde 
“Eu e meu irmão éramos os “estranhos no ninho” quando crianças. Vivíamos no menor apartamento, meu pai trabalhou em vários empregos e minha mãe também, que inclusive trabalhou no McDonald’s. Eu ia a uma escola em que os alunos ricos achavam que mexicanos eram domésticas ou jardineiros.”
Ignorada pelos garotos bonitos
“Com certeza prefiro os garotos mais nerds e tímidos. Como atriz, trabalho com muitos homens lindos, e aí fiquei completamente imune a eles. Acho que, no fundo, é porque sempre me ignoraram quando eu era mais nova.”
Bullying no colégio
“Sofri muito bullying no colégio. Meu pai tinha que me levar para eu não ser atacada. Lanchava na sala das inspetoras para não ter que me sentar com as outras garotas. As pessoas me incomodavam o tempo todo porque eu era diferente e não me encaixava. Além de ser de mestiça de várias raças, meus pais não tinham dinheiro, então nunca tive roupas bonitas ou uma mochila legal. Eu não era rebelde, não ia fumar com as outras garotas ou saía à noite aos 13 anos.”
“Sei o quanto dói”
“Hoje sou forte porque, quando criança, nunca revidei. Tentava guardar tudo pra mim porque não queria baixar meu nível ao dos bullies. Fico muito mal por cada adolescente que está sofrendo por aí. Eu já senti isso. Sei o quanto dói e o quanto isso te afeta.”
Tenho vergonha de ser bonita
“Desconfio quanto as pessoas tentam ser legais comigo. Quando eu era mais nova, sempre tinha que ficar na defensiva. Só melhorei minha aparência quando tinha uns 14 ou 15 anos, mas até depois disso eu não podia realmente acreditar ou gostar de ser bonita. Na verdade até tenho vergonha em ser bonita.”
Fonte: Entrevista cedida ao Daily Mail

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Você sabia que essas celebridades também sofreram bullying?

Pra você que se sente deslocada do resto da galera, sofrendo em silêncio, saiba que um monte de gente que você nem imagina – de celebridades a pessoas renomadas – sofreram bullying nos tempos de escola. Esses depoimentos podem servir de inspiração para que você mantenha sua identidade e foque-se no futuro:
Victoria Beckham 
Em entrevista à revista Women’s Wear Daily, Victoria disse que sofreu bullying “fisicamente e mentalmente” durante a época de escola. “Isso me deu deixou mais forte. A única razão para que eu fale sobre isso hoje é que sempre fui uma lutadora. Sempre tive que lutar muito, muito duro mesmo em tudo que fiz. Essa é minha ética de trabalho”, diz a ex-Spice Girl e hoje esposa do jogador David Beckham.
Taylor Swift 
A nossa diva country  também sofreu bullying! Em entrevista à revista Women’s Health, Taylor disse que era considerada uma garota “estranha” no colégio. “Eu ia me sentar com elas no intervalo, e elas levantavam e iam para outra mesa.” Em vez de sair com os amigos nos finais de semana, Swift participava de concursos de karaokê e cantava em cafés.
Ela descarregou essa angústia escrevendo músicas. “Eu escrevo quando estou frustrada, com raiva, ou confusa. Descobri que havia uma maneira de filtrar esses sentimentos em algo positivo.” Ainda bem!
Justin Timberlake
O cantor e ator sofreu bullying na escola porque seus braços “eram muito longos.” Ele, que dublou um geek no Shrek 3 e está no filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, disse ao jornal USA Today que, quando adolescente, “era atormentado o tempo todo. Tinha uma acne terrível e um cabelo estranho.”
Chris Martin (Coldplay) 
O vocalista da banda Coldplay tem uma história curiosa sobre bullying. Ele era atormentado por um valentão do colégio porque preferia tocar violão e piano em vez de praticar esportes. Certo dia, Chris Martin estava andando com sua esposa, a atriz Gwyneth Paltrow, e encontrou o tal do bullie. “Ele sempre me dizia que eu não seria nada na vida”, Chris comenta.
Com uma pontinha de sentimento de vingança, o cantor de “Clocks” perguntou para o ex-colega o que ele estava fazendo da vida. “Me senti muito bem perguntando isso. Ele não fazia nada de mais. Aí me virei e disse: ‘Essa é minha esposa, Gwyneth’. Ele ficou com o rosto corado e estava muito envergonhado”.

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Manu Gavassi fala sobre bullying: “fui ignorada no colégio”

“Tive até que mudar de escola. Foi muito difícil”, disse Manu Gavassi ao lado da editora de comportamento da CAPRICHO, Isabela Noronha, e da pedagoga Cleo Fante.
A cantora teen Manu Gavassi, aos 17 anos, também é vítima de bullying na internet. Hoje em dia, ela não se chateia muito com os comentários maldosos, que vieram de brinde com a fama, mas isso nem sempre foi assim.
“Claro que existe a crítica construtiva, mas existem muitos invejosos também. Eu ficava triste antes, mas hoje sei diferenciar e tento não ligar. Agora entra por um ouvido e sai pelo outro, sabe?”, disse Manu.
CAPRICHO conversou com alunos sobre bullying hoje de manhã…
Tudo rolou durante uma visita da CAPRICHO ao Colégio Lourenço Castanho (SP), hoje de manhã, com os alunos do 9º ano.
A ideia era responder as dúvidas dos alunos e bater um papo sobre o assunto que está machucando adolescentes mundo afora.
Manu também contou que, aos 13 anos, no colégio, toda vez que ela se aproximava de algumas amigas, elas viravam a cara sem motivo algum. “Foi um período curto e tive que mudar de escola. Foi muito difícil”.

O grupo de teatro Protótipo encena algumas situações de bullying…

Alunos levantam a mão para tirar dúvidas durante o bate-papo…
Você pode estar contribuindo para o bullying sem saber…
Já ouviu falar do espectador do bullying? Quem não pratica e nem sofre agressões verbais, mas vê isso acontecer e ignora totalmente está contribuindo para que coisas do tipo aconteçam novamente.
Não é legal dar risadas…
Para a editora de comportamento da CAPRICHO, Isabela Noronha, é muito importante não dar risada nessas horas. “O melhor é sair de perto de quem está praticando o bullying e também acompanhar a vítima, ver com ela se está tudo bem, dar atenção e não concordar quando alguém está agredindo verbalmente um amigo da sala”, contou.
“Vocês também precisam contar o que aconteceu para um adulto”, aconselhou a pedagoga Cleo Fante. “O importante é dizer para um responsável. Tem que fazer alguma coisa. O que não pode é se calar”, explicou.
No final do evento, Manu Gavassi foi rodeada por fãs que tiraram um montão de fotos com ela e compartilharam experiências de bullying parecidas.
Será que a CAPRICHO vai ao seu colégio falar sobre bullying também?
A tour continua! Semana que vem é a vez do Escola Morumbi, em São Paulo.

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Selena Gomez: “ainda sofro com os bullies”

Uma das estrelas de Hollywood que a gente mais queria ser, Selena Gomez, protagonista do seriado “Os Feiticeiros de Waverly Place”, disse que sofreu bullying nos tempos de colégio, quando seus colegam a atormentavam por ela querer ser atriz.
Em entrevista para o New York Post, Selena disse que sofreu bastante na escola: “um monte de gente tirava sarro de mim, porque eu  quereria estar na indústria [do mundo artístico]”, diz ela, hoje com 18 anos. Mas Selena enfatizou que não sofreu nenhuma violência tão séria.
Estudar em casa “ajudou por um tempo, mas aí eu entrei para o ramo artístico, e meio que voltou tudo de novo”, disse. Hoje “eu sou criticada por adultos, que dizem coisas terríveis sobre mim na internet, coisas que me afetam e tento não ler”, diz ela, mencionando as fofocas sobre sua vida amorosa e supostas rixas entre colegas de trabalho.
Por conta disso, nada mais normal do que falar do assunto no seriado “Os Feiticeiros” – na nova temporada, haverá um episódio em que o irmão mais novo de Selena, interpretado por Jake T. Austin, tem que descobrir o que fazer ao sofrer agressões frequentes no colégio.

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Madonna fala sobre bullying: “nunca me senti integrada na escola”

“Ainda me sinto diferente. Eu era incrivelmente solitária durante a infância e adolescência, nunca me senti integrada na escola, não tinha nenhum grupo que eu pertencesse. Era a esquisitinha. Até que meu professor de balé, que era gay, me apresentou a outros grupos de pessoas, que me disseram que era OK ser diferente, o que fez, ironicamente, me sentir parte do mundo. Eu não consigo entender como os jovens hoje passam a adolescência toda sem ter com quem falar, alguém que eles tenham afinidade, que lhes diga e assegure que é normal ser quem eles são. Todo mundo tem que ter alguém em que possa confiar, seja ele seu pai, alguém da escola, um professor”, confessa a superdiva do pop Madonna no programa da Ellen Degeneres.
Madonna e Lola
Aliás, hoje ela tem uma filha de 14 anos, que a gente já conhece bem, a Lola, e conversa bastante sobre o assunto com ela. “Eu tenho uma filha adolescente e falamos muito sobre a importância de não julgar as pessoas por elas serem diferentes. Não julgar quem não se encaixa no padrão do que é considerado “cool” ou não. Pensar além dessa abordagem.”
Bullying e suicídios
“É impressionante o número de suicídios teens associados ao bullying. Saber que os adolescentes estão realmente tirando as suas próprias vidas, porque sofrem de bullying nas escolas é inconcebível”, disse a diva master do pop, Madonna, quando esteve no programa The Ellen DeGeneres Show.
Sobre encontrar a solução para o problema, Madonna acha que todo mundo deveria fazer a sua parte: “se você quer falar sobre soluções ou como resolver esse problema, tente passar um dia inteiro sem fazer nenhuma fofoca. E não só isso. Tente também ficar sem ouvir nenhuma fofoca por um dia. Você pode imaginar como seria esse seu dia? Quanto tempo livre você teria a mais? Acho que você também se sentiria muito melhor consigo mesmo”, disse a diva.

Críticas e comentários maldosos

Mas até hoje a Madonna tenta lidar com as críticas e os comentários maldosos, principalmente da mídia. “Tento não entrar na internet e ler o blog de alguém falando mal de mim. Grande parte da mídia fala mal dos artistas – seja a roupa, decisões profissionais, com quem está se relacionando. No geral, a mídia encoraja o bullying. Então não é uma surpresa que os jovens achem normal fazer bullying sobre qualquer assunto. Somos todos responsáveis por isso. Ainda mais com o poder da internet, que pode ser usada como uma grande ferramenta educativa por um lado, mas também pode ser muito destrutiva.”
A-do-ra-mos o conselho da Madonna, de ficar um dia sem fofoca! E vocês? Comentem!

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Samir Rachid participa pela segunda vez da campanha “Diga Não ao Bullying”

Com a presença superespecial do VIP Colírio Samir Rachid, a campanha “Diga Não ao Bullying” esteve no último dia de aula da Escola Morumbi, dia 30, em Alphaville (SP).
Os alunos, animadíssimo, se divertiram e tiraram dúvidas com Isabela Noronha, editora de comportamento da revista CAPRICHO, e com a pedagoga Cleo Fante, especialista no assunto.
Abrindo o evento, a diretora de redação da CAPRICHO, Tati Schibuola, falou da importância de discutir o tema na escola — e com os adolescentes ! Já o Colírio VIP Samir Rachid, convidado pela segunda vez, tirou fotos com todos no final do evento – para delírio das meninas que chegaram pertinho…
Logo no início do bate-papo, os alunos quiseram saber quais as consequências do bullying. Na hora de responder, a editora Isabela Noronha mencionou um dado chocante: todos os dias, nos Estados Unidos, 160 mil garotos e garotas deixam de ir à escola por causa do bullying! Isso porque ser zoado todo santo dia sem um motivo aparente pode tornar-se insuportável.  Quem é vítima de bullying pode sofrer de baixa autoestima, isolar-se e, em casos mais graves, até desenvolver uma depressão — doença que precisa de acompanhamento médico.

Os alunos quiseram saber quais consequências do bullying.
Cleo Fante disse que a maioria dos casos acontecem dentro da sala de aula, explicando o quanto é importante que os professores aprendam a lidar com o problema. “Pode acontecer de o professor não ajudar quem sofre bullying, e às vezes até incentivar a zoação”, diz. “Nesses casos,  o aluno deve recorrer a outro adulto de confiança, com quem tenha mais abertura para conversar e desabafar”, orienta Isa Noronha.
#diganaoaobullying você também nos comentários!

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A fofa da escola que é supermá no mundo virtual

Uma das minhas melhores amigas é a maior santinha da sala, sempre meiguinha e adorada por todos. Só que, na internet, ela tem um fake que fala supermal de uma garota da sala. Já criou comunidade no Orkut, ataca no Formspring, dá indiretas no Twitter e manipula os outros para que façam o trabalho sujo por ela! O que eu faço? Denuncio ou não a farsa?
Marcela*,14 anos, Patos (MG)
A Internet é quase uma “terra de ninguém”, em que é possível você ser exatamente o oposto do que é no mundo real. Sim, dá pra ser a boazinha da sala e a malvada do Twitter. Além disso, o ambiente virtual te dá a falsa sensação de impunidade, como se todo o trabalho sujo fosse impossível de ultrapassar as barreiras do virtual para o real.
É possível denunciar
Só que sua amiga deve sofrer é de falta de informação. Caso ela não saiba, é possível rastrear o IP (identificação digital), se a pessoa que sofre o cyberbullying queira descobrir quem está fazendo isso com ela. Sem contar que, se sua amiga está manipulando os outros para colaborar com o bullying, basta uma pequena investigação por parte de quem sofre os ataques para que descubra a autoria. Outra coisa para você comentar com ela: em breve, haverá uma lei federal sobre o bullying, fechando o cerco para quem agride os colegas.
Alerte-a sobre isso, mostrando que, sim, é possível que se descubra o que ela tem feito, mesmo sem ninguém denunciando. A Internet parece um ambiente de liberação, mas não existe trabalho sujo sem autoria. Diga pra ela que, mais cedo ou mais tarde, descobrirão quem fez a comunidade no Orkut zoando a garota da sua sala e que a máscara vai cair.
Outra coisa que você deve fazer é nunca, jamais, repassar um conteúdo feito por ela, ou seja, fazer o trabalho sujo que você comentou. Isso te faz uma co-autora do bullying!

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“Depois que brigamos ele não para com as ofensas”. Isso é bullying?

diganaoaobullying

Tem um garoto da minha sala que enche o saco de todo mundo. É um mala mesmo. Só que, um dia, eu estourei e a gente brigou feio no meio da classe! Só que agora, ele me pegou pra Cristo e fica falando que eu pareço um “chokito”, porque tenho muitas espinhas. Já pedi pra ele, mas não adiantou… Minha autoestima está muito baixa… E agora?
Larissa*, 13 anos, São Paulo
Há uma linha tênua entre brincadeira de mau gosto e bullying. Tenha em mente que bullying é diferente de uma brincadeira inconsequente: ele se dá sem motivo, de forma repetitiva e contra o mesmo alvo. É uma violência gratuita por dias, meses, anos. Além disso, há um desequilíbrio de forças entre a vítima e o agressor.
No seu caso, houve um desentendimento entre vocês dois – você brigou feio com o garoto. O tipo de violência se dá porque há um conflito não solucionado.  Afinal, ele mantém um rancor contra você.
Pelo que você contou, esse garoto é chato com todos, e adora uma zoação, não importa com quem. O fato de vocês terem brigado fez com que ele voltasse a atenção para você. Mas é claro que o garoto está errado e nenhum tipo de agressão justifica, sendo ele bullying ou não.
Por isso, que tal chamá-lo para conversar? Você pode tentar explicar os seus motivos. Quem sabe se desculpando por tê-lo xingado e mostrando o quanto a atitude dele, de zoação, o afasta das pessoas. Tente ser madura nessas horas, porque você sabe que, antes de brigarem, ele não te incomodava.
Provavelmente o garoto sofre de baixa autoestima,  já ele parece ter dificuldade em lidar com as pessoas. De maneira tranquila sem suas BFFs por perto, diga a ele, nessa conversa, que no Ensino Médio esse comportamento de “valentão” da sala muitas vezes é rejeitado, pois os colegas têm outras prioridades, como passar no vestibular.
Antes de abordar a escola, dizendo que sofre bullying, tente estabelecer o diálogo com o garoto, visto que houve um motivador para ele estar te incomodando, ok? Caso essa conversa séria não adiante e ele continue a te perturbar, você pode recorrer à
mediação de um adulto de confiança.

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